Vamos que vamos!!!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Aiaiai!!!

Meu Miguel desde sexta feira que toma vacina, tá parecendo tauba de tiro ao álvaro!! Sexta feira ele tomou pólio, Haemófilus, difteria, tétano, coqueluche. Hoje tomou rotavírus, meningococo C e pneumococos. Teve febrinha no fim de semana e ficou amuado, mas logo estava sorrindo... Gente, mesmo sendo enfermeira, mesmo sabendo que é melhor uma picada do que uma doença letal, como é difícil ver nossos tesouros chorando de dor!!
Quando eu não tinha filhos, achava um absurdo uma mãe chorar na sala de vacinas, como eu mudei... De maria Luísa, chorei em todas as vacinas, todinhas!!! Nas primeiras porque ela era uma coisiquinha de 2kg, levando aquele monte de furadas e porque o nosso serviço público de imunização, (qualquer um deles, porque ela sempre tomou vacinas no CRIE do HSP) é uma porcaria, um lixão! Oferece um calendário vacinal excelente, mas fica por aí. As funcionárias dos postos de saúde têm um probleminha de hidrofobia, elas simplesmente não lavam as mãos!! Aí fazer isso na minha frente, que tenho a mão toda esfolada até hoje por causa do constante uso de sabão e álcool gel é f*%#@!!! Do sexto mês em diante Maria Luísa passou a parar de respirar quando sentia dores fortes, assim, ficava roxa, daí azul e ficava mole, virando os olhinhos, e nessa quase convulsionou algumas vezes, haja coração, tive que fazer boca a boca algumas vezes na bichinha... Quando ela estabilizava, quem parava de respirar era eu!!!! As reações vacinais dela eram incríveis, febre, dor no corpo, chorava, chorava, chorávamos!!!
De tanto bater boca com o povo do CRIE, deixei de ir lá, no dia em que a "vovó de Florence" não só não lavou as mãos como preparou todas as vacinas da minha filha falando ao celular!! Daí em diante, fomos dar as outras na clínica particular.  Com Miguel eu fui mais desencanada, ele abre o berreiro e logo se acalma. Chorei nas primeiras(muito hormônio circulante...) mas agora não tenho mais chorado. Não que não me importe, eu fico tensa, suada, pensando que aquilo é mesmo o melhor a fazer... Graças a Deus encontrei um posto de saúde tranquilo perto de casa (onde 1 das 2 funcionárias lava as mãos, bingo!!) e dou as vacinas que são iguais ás da clínica. As que são diferentes (acelulares ou fora do calendário) eu vou na clínica e pronto. Minha pediatra é uótema e já pede pra dar remédio antes da febre chegar (sei que é controverso e blablablá, mas pediatra cada um tem o seu e tem que confiar e pronto!). Mas rezo pra que a tecnologia avance suficiente pra que as vacinas não precisem mais ser injetadas. Já existem alguns estudos com vacinas intranasais, quem sabe...
Beijos

2 comentários:

Anônimo disse...

Noooosa! Nem me fale em vacina...Tenho dó só de imaginar.
Beijos!!!

Laura Lima disse...

Ha uns 5 ou 6 anos, escrevi um post sobre o meu irmao mais novo em um blog que tinha. A ultima parte da cronica eh exatamente sobre algo que aconteceu no dia de vacina (vou transcrever aqui so a ultima parte):

Um último incidente muito comentado na família. Dia de Vacina. Seria a primeira vacina à agulha que ele receberia e teria sã consciência que estavam violando o seu corpo com um objeto pontiagudo. Ele nao tinha um ano ainda. Fomos ao posto de saúde. O plano era o seguinte: eu distraía a atenção dele com um bonequinho qualquer enquanto a enfermeira viria pelo lado oposto e aplicaria a injeção. Yuri ria muito de uma careta qualquer e do nada, seus olhos mudaram, suas sobrancelhas se mecheram rapidamente para próximo do nariz, sua boca fechou-se em pregas e ele, percebendo a beliscada não desejada, virou-se rapidamente para a enfermeira e braniu: SUA PUTA!!!

A pergunta da enfermeira foi bem educada: "E ele já sabe falar?"

"Mais coisas do que você imagina", disse minha mãe com vergonha. "São os irmãos que ensinam, eu não tenho nada a ver com isso", saindo pela tangente.

Como não houvesse outra representante do corpo diretivo de "os irmãos", os olhares voltaram-se para mim. A melhor resposta que pude pensar foi "é só de brincadeira".

O segundo protesto do Yuri, tornou-se a comoção do posto de saúde. Todos queriam ver o bebê pornofônico. E viram. Percebendo a alegria de todos com cada palavrão, Yuri deleitou-se com o resultado de seu mais recente ato de rebeldia. E, que fique para posteridade, que a devida festa foi feita, com carinhos e risadas, mas sem música pelo simples fato de que não havia nenhuma disponível.