Vamos que vamos!!!

terça-feira, 1 de março de 2011

Ser mãe é ter que escolher sempre!

Gentem! Nesses dias que estive meio offline, aconteceram vááárias coisas. No dia da bendita prova, deu tudo errado! Aprontei tudo e todo mundo (mesmo chateada por achar que não tenho um bom modelito pra entrevistas e afins, mas deixa pra lá!) e fui! Deixei Maria Luísa na escola, Miguel no berçário(chorei horrores, e o menino só ia ficar 3 horas, e o berçário é ótimo) e 7:30 estava indo pra o local da prova, que fica a uns 15min de casa. Peguei o maior trânsito e cheguei na porta do hospital 07:10, mas passei do estacionamento e tive que dar a volta toda, cheguei na recepção 07:20, e a tolerância era até 07:15. De certa forma não achei ruim, pois cheguei no berçário e apesar de ter levado leite materno congelado, Miguel não tomou de jeito nenhum, cheguei lá e meu gordinho estava num berreiro só. Assim que me viu me olhou com aquela carinha pidona, como se me perguntasse porque eu tinha deixado ele sozinho. Peguei ele no colo e ele deitou a cabeça no meu ombro e dormiu por 2 longas e gostosas horas. Pensei no salário, pensei no privilégio de poder amamentar, ficar com eles, fazer as primeiras papinhas, sentir do que ele gosta... Gostaria muito de voltar a trabalhar, e sei que tenho que fazer isso, mas ao mesmo tempo sei o quanto essa questão é complexa pra todas as mães. Me sentí privilegiada por ter um marido que me permite e gosta do fato de eu ficar em casa temporariamente para cuidar dos bebês, que são nossa prioridade, sempre. Com Maria Luísa as coisas foram muito depressa, e com 5 meses ela não adaptou-se no berçário, ficava muito doente, eu tinha que sair no meio do trabalho, uma confusão. Essa era a resposta que eu queria , que devo esperar só mais um pouquinho e lamber minha cria um pouco mais. Fiquei "me sentindo" outro dia quando Geison estava observando Miguel mamar e ele me disse que achava que eu deveria me sentir muito importante e orgulhosa por ter um bebezão tão saudável e saber que tudo aquilo era por causa do leite materno e do amor que ele recebia. Fiquei feliz em ver meu marido colocando os sentimentos dele em relação á coisas tão cotidianas mas tão imensamente importantes como o cuidar dos nossos filhos. Agora, o momento é de tentar "domar" minha ferinha Maria Luísa, no auge do seu egocentrismo dos dois aninhos, fazendo birra e querendo resolver tudo na base da dentada. Teenho certeza de que com muito amor e diálogo chegaremos lá.

Beijos beijos...

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